[...] Insistindo no “crescimento”, nenhum dos dois mágicos do PS percebe que fica submetido às regras do mercado. O dinheiro vem de fora (porque não há cá dentro) e com certeza imporá as suas condições: nas finanças, na justiça, nas leis do trabalho e por aí fora até à política pura e dura. O Estado social passará a ser uma preocupação secundária e a margem de lucro a preocupação principal. Ora o dr. Costa e o dr. Seguro, empregados públicos desde pequenos, não sabem o que é uma empresa, como ela funciona e do que precisa para funcionar. O risco para qualquer um deles de cair na asneira sistemática à portuguesa é enorme e provavelmente inevitável. Olhem bem para eles, ouçam as conversas pedantes que eles dia a dia nos fornecem e, depois, tentem imaginar um desses abencerragens a dirigir uma economia. Não se concebe, pois não?
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Vasco Pulido Valente in "Público"
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