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O fruto do que faço tem de ser poesia, que acredito ser a
medida de todas as coisas.
A casa do escultor catalão Xavier Corberó, nos arredores
de Barcelona, é uma fusão de estúdios, galerias e livings—por vezes tudo na
mesma divisão. Desde 1968 que se vão fundindo curvas e ângulos, meios naturais
e construídos, luz e sombra; cada faceta fruto de uma ideia ou desejo que toma
forma.
Segundo Corberó, criar espaço mental—não real—é o que
importa. Por vezes, com surpresa, a realidade difere do concebido. O processo
de criação transforma o inicialmente imaginado.
A conversa de Corberó soa um bocado a jogo de palavras sobre
ideias mais ou menos banais. É o óbvio dito em termos incompreensíveis, parafraseando
Alfred Knopf a respeito dos economistas. A casa é inesperadamente original,
embora pelas imagens não faça o género de muita gente, eu incluído. Mas que tem
um it qualquer, isso tem.
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(Ver em ecrã completo)
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