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O rato, inimigo bíblico do
homem, nunca se deixou vencer por ele. Mostra a experiência que se em determinado
local não se extermina pelo menos 96% da sua população, dentro de um ano a
situação é igual à que se observava antes da operação de limpeza.
Para não falar da
transmissão de doenças, como a peste do Século XIV, ex-libris da
rataria—60% da população da Europa de pernas para o ar!
Observações recentes
mostram que os ratos têm grande capacidade de improvisar na busca de alimento. Já foram
encontrados a nadar nas águas do Rio Hudson para comer peixes e lixo—predadores
anfíbios, vejam lá!
Vivem nos mais recônditos e
inesperados locais, cavando túneis em sítios inimagináveis e é inútil
barrar-lhes o caminho porque encontram sempre outra saída, nem que seja na
sanita da sua casa.
E são desconfiados
prudentes. Depois de assistirem à execução de um semelhante numa daquelas ratoeiras
muito bem imaginadas pelo Homo sapiens,
nunca mais lá caem, mesmo que o isco seja queijo suíço ou ovas de caviar do Mar
Cáspio. O melhor veneno é um anticoagulante—que só mata ao fim de alguns dias—porque,
embora espertalhões, não conseguem relacionar o veículo do anticoagulante que comeram
com a morte dos fenecidos, provavelmente—digo eu—considerando-a natural. Nunca vi
nenhuma certidão de óbito passada a esses defuntos pelo rato-médico e por isso não sei.
Mas o suprassumo da
sofisticação no combate ao rato está em curso neste momento. Inclui engenharia
genética e consiste em criar ratos com descendência constituída exclusivamente por
machos. Depois de libertados no habitat natural, ao fim de algumas gerações só
há ratos solteiros, sem noiva possível—não há ratas, literalmente. É o fim da
linha murina. Malandrice!...
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Se quiser ler um artigo escrito a sério sobre os ratos, clique aqui. Mas olhe que eu não inventei nada—vem lá tudo!
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