Costumava preocupar-me com o que as pessoas pensavam de
mim quando entrava numa sala. Agora penso no que penso das pessoas que estão
nessas salas.
Anbu Cheeralan
O citado representa duas maneiras opostas de ver o mundo
no planeta do macaco nu. A primeira é dependente da evolução condicionada pela
educação no sentido lato. A segunda é mais genuína, mais natural, mais normal, para
chamar os bois pelos nomes—mais própria de gente dita malcriada, tipo Belinha
Moreira, Nandinha Câncio e Catarina Martins.
Podemos considerar a educação um factor condicionante da
evolução biológica do Homo sapiens?
São as pessoas educadas mais aptas para enfrentar a hostilidade do meio e
sobreviverem no longo prazo?
A crença geral é de que não são. Contudo, a
percentagem das que só pensam no que pensam das pessoas que estão nas salas onde
entram é relativamente pequena—felizmente—e, em consequência, muitos milhares
de anos não as converteram em maioria.
Portanto, a extinção espreita as Belinhas Moreiras, as Nandinhas
Câncio, as Catarinas Martins. Mas não há crise—para nosso gáudio e bem delas ainda
vão durar muito tempo.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário