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[...] Se os partidos de esquerda gregos, portugueses ou espanhóis
canalizassem para a reforma dos seus países a energia que gastam a protestar
contra decisões europeias que não têm forma de controlar, estou certo de que
todos estaríamos muito melhores. Agora que Tsipras percebeu isso, esperemos que
as esquerdas portuguesa e espanhola também o percebam. Não é possível permanecer
no euro sem reformas profundas. E a postura de revolucionários do statu
quo é um absurdo: antes de reformarmos a Europa e o mundo, comecemos
por nos reformar a nós próprios.
João Miguel Tavares in "Público"
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