Numa conferência de difíceis 50 minutos, o líder do PS
disse ontem que é preciso combater o estrangulamento da procura interna, aumentar
o rendimento disponível das famílias e possibilitar condições de investimento;
mas..., mas... que um Governo do seu partido não repetirá receitas aplicadas no
passado por outros executivos do PS—leia-se do Zezito, em que acabou tudo
falido e preso, recordo a quem já se esqueceu.
Mas Costa gosta de deixar as coisas claras como água de
rocha e acrescentou um pouco da luz do seu encéfalo à nossa penumbra e
interrogou-nos: Se não tivesse havido a crise internacional de 2008, a
trajectória em que Portugal estava teria continuidade ou não? Segundo o seu
encéfalo, a pergunta poderá ter interesse para historiadores, mas não para nós,
miseráveis pagadores de impostos.
E Costa acrescentou: o que interessa, bem no fundo, é o
que efectivamente aconteceu e não aquilo que poderia não ter acontecido se a
crise internacional não tivesse ocorrido. E uma coisa é certa: o tempo não
volta para trás e, portanto, não estamos nem voltaremos a estar nas condições
de 2007, nem são repetíveis as virtudes ou a vicissitudes que ocorreram em 2007.
É preciso fazer diferente, disse Costa.
Uma cabeça assim não pode ficar espartilhada num gabinete
da Presidência do Conselho de Ministros de Portugal. Um crânio com esta dimensão
não cabe lá. Um encéfalo destes precisa de espaço. Sobretudo merece um meio
nutriente rico bastante para o alimentar. Sugiro que Costa passe a viver num
tina de bacalhau cozido com todos. No mínimo.
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