O PORTUGUÊS ACTUAL É DOLICOCÉFALO, ortocéfalo (quase camecéfalo), metriocéfalo (quase acrocéfalo), levemente eurimetópico, de buraco occipital mesossema (quase megassema), leptoprósopo, cameconco ou mesoconco, leptorrínico, fenozígico (quase criptozígico), mesostafilino (quase leptostafilino), ortognata e megalocéfalo. - A. A. M. Correia, "Os Povos Primitivos da Lusitânia", 1924, p. 327
Toda a gente—ou quase—conhece o fenómeno chamado da sincronização
de Huygens dos relógios. Para o
caso de alguém pouco informado não conhecer (eu só conheci há minutos),
explico. Quando se suspendem dois relógios de pêndulo numa parede e se põem a
trabalhar dando impulso aos pêndulos, qualquer que seja o modo como cada um
começa, ao fim de pouco tempo a oscilação dos pêndulos faz-se de forma completamente
oposta. Parece bruxedo e nem Huygens,
que havia inventado aqueles relógios percebeu—também foi ele que descobriu a
laracha da sincronização e até escreveu à Royal Society, todo contente, a contá-la. Pois ao fim de
350 anos, parece que o mistério estará explicado; e falo nisto porque quem o
explicou foram dois investigadores, Henrique Oliveira e Luís Melo, da
Universidade de Lisboa. Pode ler aqui o artigo publicado na revista
"Scientific Reports", se conseguir meter o dente. Naturalmente que eu
não consegui, não percebi nada, mas gostei muito—é como os discursos do Nóvoa.
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