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Académicos de Teologia e Biologia têm há séculos
procurado resposta, em textos religiosos, ensaios filosóficos e, mais
recentemente, na anatomia e na biologia da morte para a seguinte questão: O que
acontece às pessoas depois de morrerem? Vivem os mortos eternamente como
espíritos? Ou as memórias pessoais, os sentimentos, desejos, objectivos acabam
para sempre com a morte?
Há, aparentemente, um desejo instintivo de imortalidade
que está para além da razão e não tem sequer a ver com a cultura. Há documentos
arqueológicos comprovativos de que o homem moderno, há mais de 100 mil anos, muito
antes da civilização, sepultava os mortos juntamente ossos de animais e conchas,
o que parece apontar para preocupação com a situação pós morte.
Há o argumento do terror do fim para cuja mitigação contribuirá
a crença na vida depois da morte, mecanismo de aliviar o stress inerente.
Hoje há quem acredite que a convicção da vida pós morte é
instintiva. Nasce com o homem e manifesta-se muito cedo, mesmo em crianças—muito
longe do horizonte final—sem qualquer influência da cultura ou da educação. É
parte integrante da qualidade humana.
Esta é a síntese muito comprimida de um excelente artigo
da psicóloga Natalie Emmons que pode ler aqui.
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