[...] Eanes, Soares, Sampaio e Cavaco cometeram erros, consentiram abusos, mas nunca se arriscaram ao ridículo e às querelas pueris, a que o vivaz Marcelo diariamente se presta. A República pede por força um Presidente; e a nossa, com origem militar, deu a essa personagem um papel, aliás, pouco a pouco limitado, mas que, de qualquer maneira, ainda é excessivo e lhe permite uma ingerência constante na política partidária.
Com Marcelo em Belém não
consigo conceber onde
iremos parar. Ou consigo: iremos de encrenca em
encrenca
até ao desastre final.
Vasco Pulido Valente in "Observador"
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