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[...] A única motivação do
Presidente é o seu desejo de adoração pública. Por isso tudo faz para que todos
os seus gestos agradem ao máximo número de pessoas e desagradem o menos
possível aos que se possam sentir ofendidos com o que diz ou faz.
[...]
[...] O mal está em que o
Presidente, ao pronunciar-se sobre tudo, não se distancia de nada, e assim não
só garante que será pessoalmente responsabilizado quando uma nova crise nos
vier bater à porta, como também que arrastará consigo a credibilidade do resto
do sistema político (o “caso CGD” é um bom exemplo da promiscuidade entre Belém
e São Bento cultivada pelo Presidente). [...]
[...] É por isso que Marcelo e a
sua presidência são um perigo para este pobre país. [...]
Bruno Alves in "Jornal
Económico"
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