Mas o Português não é a única língua do planeta. É a
quinta, por ordem do número de falantes, (a primeira no Hemisfério Sul), mas há
mais: por exemplo o Inglês. E, nesta língua, há um neologismo inesperado que é Killology! Veja lá!...
Mas não é o que o leitor está a pensar, penso eu: não
tem nada a ver com quilo, quimo, arroba, arrátel, onça ou quintal. Tem, sim, a
ver com o verbo to kill que significa
matar. Assim Killology é a ciência
que estuda o acto de matar. Mas atenção: há matar e matar.
Para complicar, a humanidade pode ser dividida em três
tipos de gente: as "ovelhas", os "lobos" e os "cães
pastores". A Killology aplica-se apenas aos cães pastores que podem matar para
proteger as "ovelhas" dos "lobos". Tal e qual. É o polícia
que mata o bandido para defender outra pessoa — ou defender-se a si —, o
soldado que mata o inimigo para o impedir de invadir a sua pátria, e por aí
fora. A Killology foca-se no impacto
psicológico que o matar tem em quem mata por dever.
Um dos maiores especialistas em Killology é o tenente-coronel reformado Dave Grossman, ex-professor
na Academia Militar de West-Point, autor do livro "On Killing" e por
cujas aulas já passaram milhares de polícias, fuzileiros navais, comandos,
agentes do FBI e da CIA, seguranças das embaixadas e muito mais. O homem passa
a vida com a mala na mão para dar cursos de Killology
em toda a América do Norte e no estrangeiro.
Sabia eu que há sereias profissionais, designers de cuecas, provadores de
rações para cães, criadores de sanguessugas, limpadores de patilha elástica nos
pavimentos, polidores de moedas, buscadores de bolas de golf perdidas e coisas assim; mas professor de Killology é a
primeira vez que ouço falar. Hei-de ver se no Dicionário do Professor
Casteleiro há alguma coisa tipo Limposebologia.
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