A emigração é uma das constantes da história portuguesa, apesar de o perfil dos emigrantes ter mudado. Já não é o êxodo de barco para o Brasil, ou as multidões que enchiam as estações de comboio com malas de cartão nas décadas de 1960 e 70 à procura de vida melhor para além dos Pirenéus. Agora são mais qualificados, que procuram emprego, melhores salários e valorização profissional pelo mundo fora. Mas persiste uma ligação com valor inestimável dos que partem ao País. Os emigrantes continuam a financiar e a investir fortemente na economia portuguesa. No ano passado, enviaram 3,343 mil milhões de euros, cerca de 9,1 milhões por dia.
Armando Esteves Pereira in "Correio da Manhã"
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