Manuel Alegre é, há uns tempos curtos, candidato potencial à Presidência da República. Prontes. Os tempos são curtos, mas parecem longos. E porque parecem eles longos? É sobre tal matéria que me proponho lavrar.
Como candidato assumido, Alegre tem de manter a chama acesa, qual vulcão atacado pela convulsão da náusea, a vomitar lava incandescente. Estou a falar do poeta e o estilo deve ser em conformidade. E não é lava hoje e lava para a semana, com fumaça no interregno. É lava todos dias! Sim Senhor, todos os dias!
É obra!... Mas nada para intimidar o intelectual Alegre, capaz de parir ideias soberbas com a fecundidade das coelhas. E o que diz o poeta Alegre? Coisas da maior transparência, sapiência e transcendência, pois claro! Exemplifiquemos:
Como candidato assumido, Alegre tem de manter a chama acesa, qual vulcão atacado pela convulsão da náusea, a vomitar lava incandescente. Estou a falar do poeta e o estilo deve ser em conformidade. E não é lava hoje e lava para a semana, com fumaça no interregno. É lava todos dias! Sim Senhor, todos os dias!
É obra!... Mas nada para intimidar o intelectual Alegre, capaz de parir ideias soberbas com a fecundidade das coelhas. E o que diz o poeta Alegre? Coisas da maior transparência, sapiência e transcendência, pois claro! Exemplifiquemos:
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Não vou ser “um presidente executivo”, caso seja eleito.
Apesar de não interferir na governação, vou ser interventivo.
Sem ser executivo, o Presidente da República tem que ter uma voz.
Cavaco Silva é mesmo co-responsável pela actual situação do País.
É responsável também pela situação económica dado que criou a ilusão de que, sendo professor e economista, a poderia evitar e criar um Portugal mais próspero. A verdade é que ele não governa, mas não resolveu. Não resolveu. Não resolveu (não fui eu que risquei o disco; é mesmo assim).
Neste momento há um regular funcionamento das instituições. Ainda ninguém derrubou este governo, por isso continua com legitimidade para governar.
Eu não estou aqui para derrubar o governo, nem para interferir na actividade governativa. Por isso sou um garante da estabilidade.
Nunca nada é definitivo. Já usei uma metáfora futebolística. Há sempre uma primeira vez.
Não vou ser “um presidente executivo”, caso seja eleito.
Apesar de não interferir na governação, vou ser interventivo.
Sem ser executivo, o Presidente da República tem que ter uma voz.
Cavaco Silva é mesmo co-responsável pela actual situação do País.
É responsável também pela situação económica dado que criou a ilusão de que, sendo professor e economista, a poderia evitar e criar um Portugal mais próspero. A verdade é que ele não governa, mas não resolveu. Não resolveu. Não resolveu (não fui eu que risquei o disco; é mesmo assim).
Neste momento há um regular funcionamento das instituições. Ainda ninguém derrubou este governo, por isso continua com legitimidade para governar.
Eu não estou aqui para derrubar o governo, nem para interferir na actividade governativa. Por isso sou um garante da estabilidade.
Nunca nada é definitivo. Já usei uma metáfora futebolística. Há sempre uma primeira vez.
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Tudo ideias de arrasar, originais, estimulantes, criativas; e profundas como os buracos na Avenida Defensores de Chaves no Inverno. Mas a derradeira é de cair de cauda. E amanhã estejamos preparados porque a boca de Alegre volta a lançar chama. Chama igual à de hoje e à de ontem, pois claro, mas chama. É o que se chama chama-eterna, responsável por parecer longa a putativa candidatura curta de Alegre.
Portugal não merece um dragão assim, em verdade vos digo.
Tudo ideias de arrasar, originais, estimulantes, criativas; e profundas como os buracos na Avenida Defensores de Chaves no Inverno. Mas a derradeira é de cair de cauda. E amanhã estejamos preparados porque a boca de Alegre volta a lançar chama. Chama igual à de hoje e à de ontem, pois claro, mas chama. É o que se chama chama-eterna, responsável por parecer longa a putativa candidatura curta de Alegre.
Portugal não merece um dragão assim, em verdade vos digo.
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