O jornalista não é simplesmente um relactor de ideias gerais e notícias, ou um dissertador sobre temas especializados. Para tal basta ter cultura mediana, ou conhecer bem alguma matéria, e saber escrever ao nível da antiga quarta classe. Jornalismo é escrita criativa, como é o romance, a peça de teatro, ou o poema. Infelizmente, fartamo-nos de ler prosa de amanuense na imprensa.
Vem isto a propósito do artigo publicado hoje no Times Online, pela pena de Irwin Stelzert, intitulado “All we can see is the clouds in the silver lining”. O autor recorda a catástrofe ecológica e económica no Golfo do México; o caos na Eurolândia, provocado por estados desbragados na gestão das finanças que ameaçam não poder pagar as dívidas contraídas; a tensão no Médio Oriente entre Israel e os estados muçulmanos; a ameaça de guerra na península da Coreia; a resignação do Primeiro-Ministro do Japão; o aquecimento excessivo da economia chinesa; a obstinação do Irão na marcha para o nuclear, não obstante os esforços em contrário da Nações Unidas; e os problemas da recuperação económica americana, onde no mês de Maio, dos 431.000 novos empregos criados, só 41.000 foram no sector privado.
É um quadro negro que o jornalista resume assim: A má notícia é que há muitas notícias más (The bad news is that there is a lot of bad news). De mestre!
Além da forma como redige a peça, aprecia-se sobretudo a forma como resume a situação - com o tipo frase que fica para consumo e aplicação futura.
Vem isto a propósito do artigo publicado hoje no Times Online, pela pena de Irwin Stelzert, intitulado “All we can see is the clouds in the silver lining”. O autor recorda a catástrofe ecológica e económica no Golfo do México; o caos na Eurolândia, provocado por estados desbragados na gestão das finanças que ameaçam não poder pagar as dívidas contraídas; a tensão no Médio Oriente entre Israel e os estados muçulmanos; a ameaça de guerra na península da Coreia; a resignação do Primeiro-Ministro do Japão; o aquecimento excessivo da economia chinesa; a obstinação do Irão na marcha para o nuclear, não obstante os esforços em contrário da Nações Unidas; e os problemas da recuperação económica americana, onde no mês de Maio, dos 431.000 novos empregos criados, só 41.000 foram no sector privado.
É um quadro negro que o jornalista resume assim: A má notícia é que há muitas notícias más (The bad news is that there is a lot of bad news). De mestre!
Além da forma como redige a peça, aprecia-se sobretudo a forma como resume a situação - com o tipo frase que fica para consumo e aplicação futura.
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