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Num documento informativo de mais de 100 páginas, destinado a acabar com a desculpa de que um banco é demasiado grande para falir, a Comissão [Europeia] pergunta se os accionistas não deviam participar na sua recuperação. Procura também dar maior autoridade aos reguladores nacionais sobre as estratégias de gestão dos bancos quando a estabilidade económica de uma nação está em risco.Um dirigente de um banco português classificou estas eventuais novas regras como o “golpe final” para Portugal, uma vez que podem levar ao aumento considerável do custo do financiamento dos bancos, especialmente dos mais pequenos. “Toda a gente espera agora a entrada no País do Fundo Monetário Internacional” disse.
“É provável que Portugal recorra ao Fundo Europeu de Estabilidade Financeira muito em breve” declarou Willem Buiter, economista do Citygroup que foi vários anos membro do comité de política monetária no Banco de Inglaterra.
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"Wall Street Journal"
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