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[...] Antes de ser eleito, Passos Coelho tinha uma receita clara sobre onde cortar nas
gorduras do Estado. O então líder do PSD fez questão de estar no debate da
primeira Grande Investigação DN, em que pela primeira vez em Portugal se fez o
levantamento do número de organismos públicos, institutos e fundações. Defendeu
nessa altura que era cortando e fundindo estes organismos que se poupariam
milhares de euros e se daria o primeiro grande passo para saciar o monstro e
travar os jobs for the boys. Depois, havia que renegociar as PPP. Repetiu a
ideia no programa eleitoral. Repetiu-a no programa do Governo. O problema está
em que continua a repeti-la um ano depois e ainda não apresentou números nem
resultados. Sempre que volta a exigência, interna ou externa, de cortar nos
gastos públicos, repetem-se as ideias e as promessas. Não têm passado de meras
palavras vãs. E a palavra de um político devia valer mais que isso.
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Filomena Martins in "Diário de Notícias"
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sábado, 28 de julho de 2012
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