Os Jogos Olímpicos, tanto quanto se sabe, começaram a realizar-se no ano 776 AC, na cidade de Olímpia na antiga Grécia. A cidade era antes apenas local de culto e adoração a Zeus, o que continuou a ser, mas então com o ritual adicional dos Jogos.
As Olimpíadas tiveram como provável razão de ser o aparecimento da cidade-estado e o desejo de cada uma suplantar as outras: as vitórias nos Jogos eram factores de prestígio e aumento da auto-estima, como ainda hoje são. Por outro lado, o encorajamento da prática atlética era forma de assegurar homens fortes e destros para a guerra.
A realização das competições atléticas não tirou o
carácter sagrado a Olímpia, nem diminuiu a prática do culto. Pelo contrário,
quando se descobriam atletas que não respeitavam as regras — o mal já vem de
longe! — eram estes condenados a pagar multas cujos montantes eram aplicados em
estátuas de culto a Zeus.
Nos primeiros 13 anos só havia a prova de corrida que
consistia numa volta completa ao estádio. Não se conhece qual era a distância
porque o estádio que resta, com 192 metros, não é o inicial, modificado na
altura. Posteriormente, começou a realizar-se a corrida de "ida e
volta", e mais tarde uma de longa distância. Só depois apareceu o boxe, a luta livre, uma luta tipo vale-tudo, ou wrestling, corridas de cavalos,
atrelados ou não, blá, blá, blá.
E havia prémio monetários para os vencedores. Um atleta
podia chegar a receber 500 dracmas, muito dinheiro na altura (ainda não tinha chegado
o euro). Para ter ideia de quanto valia o prémio, diz-se que uma ovelha custaria
à volta de um dracma, ou seja, o campeão podia levar um rebanho para casa!
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As fotografias são de 2006 — as dimensões do estádio que se vê na fotografia à direita são as da segunda versão da antiguidade.
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