.
O Tribunal Constitucional deu um tiro quase certeiro no corte dos subsídios de férias e Natal aos funcionários públicos e pensionistas. Agora o Governo estuda como dar a volta ao problema e, segundo o "Expresso", anda a pensar em penalizar todos, mas mais os funcionários públicos. Salvo o respeito por melhor opinião, não continua isso a enfermar do mesmo defeito da lei anterior? Diz fonte do Governo que vão continuar a tratar de forma diferente o que é diferente. Só que o Tribunal achou que não era diferente e pum.
Irá o Tribunal achar que, em 2013, será só um bocadinho diferente e aprovar? Quantos metros, quilogramas, litros, anos/luz ou outra medida de diferença usada na circunstância vai o Tribunal aceitar? Meio quilo? 0,75 litros, que é a medida duma garrafa de Dão Meia-Encosta? Um nano-segundo luz? É de anedota.
Faz lembrar a
história, que já contei em tempos, do meu colega que perguntou ao doente se
tinha relações homossexuais, ao que ele respondeu prontamente, com escândalo: "Não!!!!..."
Acrescentado a seguir: "Só muito raramente". Espero que o Tribunal não
diga agora que não há inconstitucionalidade e acrescente: há, mas é pequena!
E também era bom que o Governo explicasse porque podem os pensionistas do Centro Nacional de
Pensões, que paga as reformas dos privados, ser tosquiados igualmente aos
pensionistas da função pública — aqui é tratado igualmente o que Paulinho das Feiras
acha diferente.
Não há pachorra.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário