O grande Mário do Grand Prix; da Fundação Mário Soares
que recebe milhões do erário público; o grande Mário do "ainda não disse
nada hóje"; que em 1984 dizia ao "Diário de Notícias": Os problemas económicos em
Portugal são fáceis de explicar e a única coisa a fazer é
apertar o cinto"; o insuperável, em suma, "hóje" disse. E que disse
Mário?
Mário disse que o Governo teria caído se não tivesse recuado na alteração à Taxa
Social Única, o que revela a visão "pitonísica" do inspirado estadista.
Mas mais disse Mário! "A queda do Governo podia ser
grave porque a troika ainda deve algumas coisas de dinheiro que vai pagar e o
melhor é o Governo não cair por enquanto". Ah ganda Mário! Assim é que é
falar! Dá gosto ouvir.
A troika deve dinheiro a Portugal, como é sabido, e pode
aproveitar-se da queda do Governo para não pagar o que deve. Mário conhece-os de
ginjeira e não arrisca—embora gostasse que o Governo caísse, isso gostava.
A verdade é que os dinheiritos da troika dão jeito
porque, depois do Governo se finar, chama-se o Zezito para os aplicar e vai ser
um fartar—de certeza. Já faltou mais.
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