E quem mais diz o mesmo? O mesmo diz Zorrinho, líder parlamentar do PS. É preciso ter lata na cara, cara de lata, ou lata tout court. As fundações que aí estão foram paridas, na sua maioria, em tempos de governos PS. Como dizia hoje um secretário de Estado, nos últimos governos do Zezito proliferaram como cogumelos. Zorrinho, cujo nome significa raposinho, animal conhecido por cheirar mal, diz que o cheiro do Coelho é insuportável. Coelho não cheira muito bem, é verdade, mas o fedor vem de Zorrinho, do Zezito, do PS, da Maçonaria, instituição que tutela socialistas e não só.
O PS não é um partido destituído de memória—o PS é um
partido destituído de vergonha. Assim é que é. Hoje Manuel Maria Carrilho dizia
na SIC que o mal de Portugal não é a dívida. E acrescentava que, se Portugal
pagasse os juros que a Alemanha paga, não havia problemas. Os especuladores é
que arruínam Portugal, segundo ele. Esta alma não tem vergonha de omitir que
chegámos a este estado de sujeição aos especuladores porque governos do PS,
geridos por essa nulidade feita Primeiro-Ministro chamada Zezito, passaram a
dívida, em seis anos, de 90 mil milhões, para 160 mil milhões, a construir
SCUTs, a estafar dinheiro em caricaturas de ensino como as novas oportunidades—com
minúsculas—a alimentar gabinetes de estudos de amigos com projectos como o da
OTA, da terceira travessia do Tejo, das linhas de TGV e, claro, a financiar
fundações de amigos e correligionários, como essa inutilidade de luxo que é a
Fundação Mário Soares.
Por favor, peço eu, alguém ilumine os portugueses
para não se deixarem embrulhar por tais trampolineiros que metem os pés pelas
mãos, agarrados ao acessório para ocultar o essencial.
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