Maria Teresa Horta é pessoa que não suporto por motivos confidenciais, mas têm a ver com factos a que assisti de perto—adiante. Maria escreveu um romance, que não li nem tenho intenção de ler—Graças a Deus—romance galardoado com o Prémio D. Diniz, da Fundação da Casa de Mateus.
Estava planeado entregar-lhe o dito Prémio usando uma das mãos de Passos Coelho, inspirado timoneiro da Nau Portugal no Anno Domini de 2012. Mas Maria não quer! Isto é—Maria quer, mas não quer a mão do Coelho a conspurcar o chequezito. Maria vai recebê-lo em casa, via correio registado com aviso de recepção e entrega em mão, pois assim é mais asseado.
Mas foi mal lembrado. Maria habita quase em frente duma
agência do Millenniumbcp e a transferência bancária urgente era ainda mais
higiénica. Daqui lhe lanço o aviso, em tempo. Se enviar ainda hoje um email à
Fundação, é quase certo que amanhã já pode almoçar melhor no restaurante que
sabemos os dois qual é e não interessa aos leitores.
E não tem nada que agradecer pela lembrança. Ora essa!
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