Hoje, ao passar os olhos pelo jornal "i", senti um baque. Imaginem o que li, ali, no jornal "i": está escrito, literalmente preto no branco, que Cândida Almeida não está "na corrida" para o cargo de Procurador Geral da República! E mais: o seu nome nem sequer consta na lista de nomes em discussão pelo Governo e pelo Presidente da República!
Cândida Almeida, magistrada especializada na investigação
de casos "afins", conforme ficámos a saber depois da Universidade de Verão do PSD,
não reunirá as condições exigíveis para o cargo de PGR, neste momento a
precisar de um especialista em casos não "afins".
Depois do desempenho do Meretíssimo Pinto Monteiro, mais
vocacionado para embraiagens a patinar, exige-se agora alguém com perfil
diferente, não relacionado com "afins" ou embraiagens, mas mais virado
para a caça ao gatuno, condição sem tradição em Portugal e que, inesperadamente e há pouco tempo, surgiu
na sociedade lusitana.
Com mágoa reconheço a justeza de tal razão para o afastamento
da candidez do lugar. É pena. É muita pena. É pau, é pedra, é o fim do caminho,
é um resto de toco, é um pouco sozinho, é um caco de vidro, é a vida...
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