Ontem decidiu prescindir de algum metal, falou e asneou. Disse Macedo, não sei onde nem interessa, coisa simpática vinda dum governo que está na mó de baixo, a ser triturado pela verborreia da demagogia, e merecidamente: "Nós não podemos ser um país de muitas cigarras e poucas formigas".
Uma pérola! Macedo anunciou, urbi et orbi, que os portugueses
são preguiçosos e estarão em crise social, económica e financeira porque são
cigarras, ou seja, não gostam de trabalhar, adoram o ócio e a actividade lúdica,
não se preocupam com o Inverno porque, quando ele chegar, os alemães pagam; e
têm de passar a ser formigas. Tal e qual!
O trágico é que Macedo não anda longe da verdade. Mas porque
dizê-lo agora, quando o Governo acaba de fazer uma catadupa de asneiradas em
cadeia que teve de engolir com o rabo entre as pernas perante o povo unido que
jamais será vencido?
Dai-lhes Senhor, na Vossa infinita misericórdia, um
bocadinho de discernimento porque eles não sabem o que dizem.
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