A prende-se a andar de bicicleta aos três anos, aos cinco abandona-se, aos quarenta pega-se numa bicicleta e ainda se sabe andar. O ciclismo é prática que exige complicada coordenação motora, mas não se esquece porque temos uma capacidade chamada memória motora.
Se seguirmos com o cursor do computador uma linha
vermelha em formação no monitor, desenhando uma linha branca paralela, com o treino
vamos fazendo-o cada vez com mais rigor. Se voltarmos a tentar meses depois,
talvez tenhamos perdido alguma perfeição, mas ainda estamos melhor que antes de
tentar a primeira vez.
É o treino dizem os especialistas em educação física, e é
de facto. Mas há maneira de reforçar a memória motora e fazê-la mais duradoura—consiste
em praticar exercício físico (um qualquer) depois do treino. Se os aprendizes
de desenho de linhas no monitor andarem de bicicleta depois do treino, ou
correrem, ou remarem, ou blá, blá, blá, a memória motora fixa melhor e por mais
tempo o adquirido no treino. Naturalmente, isto é importantíssimo para o
desporto, em especial para alguns. É o caso dos serviços no ténis, dos
lançamentos no basquete, do tiro, etc. Mas é também muito útil na vida
corrente, em muitas coisas: se anda a aprender a conduzir automóvel, a
dactilografar, a fazer renda de bilros e por aí fora, dê umas corridas no fim.
Pode ser antes, mas no fim dá mais resultado por motivos que não cabem neste
espaço. Pode ver mais pormenores aqui.
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