Em 1957, durante a discussão do problema de Caxemira no Conselho de Segurança, o delegado da União Indiana falou durante oito horas, ao fim da quais teve um colapso físico por exaustão. Menon, de seu nome, foi assistido num hospital, mas voltou e continuou a falar durante mais uma hora com assistência dum médico que controlava a pressão arterial. O recorde de Menon ainda não foi batido.
Em 1960, Fidel de Castro fez a estreia na reunião e,
embora sem jogar no campeonato de Menon, falou quatro horas e meia, o maior
discurso na Assembleia Geral até hoje. Nele disse a Kennedy que, se não fosse
milionário, iletrado e ignorante, sabia que não se pode lutar contra os
camponeses.
Em 1969, quando falava o delegado das Filipinas na
Assembleia a atacar a União Soviética, Krushchev gritou: "Senhor Presidente, chame esse bajulador dos
americanos à ordem", depois do que tirou um sapato e se manteve a martelar
o tampo da bancada com ele para não
deixar ouvir o filipino.
Em 1960, quando se discutia o abate dum avião U2 sobre o
território soviético, o embaixador americano Cabot Lodge exibiu um escudo dos
Estados Unidos, oferecido pela "Soviet-American Friendship Society"
à embaixada americana em Moscovo, donde retirou com uma pinça um minúsculo
microfone escondido debaixo do bico da águia.
Em 2006, no dia
seguinte à intervenção de Bush, Hugo Chavez, quando subiu ao púlpito, disse: "Ontem
esteve aqui o demónio e ainda cheira a enxofre!"
E, em 2009, Kadafi propôs que o Conselho de Segurança
fosse chamado Conselho do Terror. Nesse mesmo ano, protagonizou várias
peripécias caricatas para montar uma tenda de beduíno em Nova Iorque, sendo repetidamente
escorraçado, até conseguir fazê-lo no quintal de Donald Trump.
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