quarta-feira, 19 de setembro de 2012

TERRA VERDE

.


Na Gronelândia, em consequência do aquecimento globalalegadamente resultado do aumento dos gases com efeito estufao gelo está a fundir, a deixar a descoberto áreas inacessíveis até agora e a permitir a navegação em múltiplos fiordes onde era impraticável.  A exploração de gás natural e petróleo, em que a região árctica é rica, e a extracção de metais raros usados na indústria electrónica tornou-se mais fácil e está a fazer convergir as atenções dos países industriais para o local. O Vice-Primeiro-Ministro já manifestou surpresa com tantos salamaleques quando afirmou ironicamente que deve haver algum interesse em coisa que podem oferecer, não acreditando que esses países tenham descoberto de repente a simpatia do povo Inuite.
A China vai na vanguarda da ofensiva diplomática, política e económica porque, além do interesse nos recursos industriais referidos, vê abrir-se um caminho marítimo novo para as exportações, através da rota polar, muito mais económica que a do Canal do Suez. Mas os arrufos vêm da Europa, onde o Primeiro-Ministro foi recebido em Bruxelas com pompa e circunstância por Monsieur Barrôsô, dos Estados Unidos, da Coreia do Sul, blá, blá, blá.
A vida na Gronelândia está a mudar e o País tem agora menos gelo e mais encanto. A influência das nações do Norte da Europa é manifesta e isso é um trunfo. Ficam algumas imagens de Nuuk, a capital, e do mapa da região.


.

Sem comentários:

Enviar um comentário