Investigadores da Universidade de Nova Iorque realizaram
a análise do ADN presente em 80 notas de banco dos Estados unidos. A ideia era
saber que germes as mãos dos americanos deixam nas notas e daí deduzir os
riscos epidemiológicos da cidade. Encontraram ADN de cerca de 3.000 tipos de
bactérias, umas inofensivas, algumas poucas não
identificadas, mas outras capazes de nos fazer lavar as mãos cada vez que
tocamos uma nota de dólar americana.
O número é muito grande mas uma nota guardada na carteira
de cabedal metida no quentinho do bolso é melhor para uma bactéria que a placa
de Petri, nome da caixa de vidro onde são cultivadas em meio de cultura numa
estufa.
A bactéria mais frequente, curiosamente, foi o agente da acne juvenil, Propionibacterium acnes, seguida por outras vulgares na pele,
sem efeito patogénico. Mas havia também estafilococos, incluindo o
facínora Staphylococcus aureus meticilina-resistente,
resistente primeiro à penicilina, depois à meticilina e depois a muitíssimos
antibióticos, causa de graves infecções hospitalares.
Sendo o dinheiro viajante
frequente, um dos mais frequentes, constitui meio privilegiado de disseminar
doenças infecciosas pelo mundo, do Botsuana a Paris, de Londres à Austrália.
Num estudo de 2010, incluindo notas de 10 países, Austrália,
China, Reino Unido, México, Irlanda, Estados Unidos, rebabá, os resultados são
sobreponíveis pelo que devem ser adoptadas medidas em relação a algumas
profissões, nomeadamente médicos e enfermeiros, em quem toda a gente bate, mas
também a quem manipula alimentos, fabrica próteses, faz tatuagens, barbeia
queixos masculinos—e alguns femininos—e por aí fora.
Moralidade da história: pague tudo com cartão Multibanco,
desde o almoço na "Tasca do Gordo" até à estampilha, e não lamba esta
antes de a colar na carta—"escupa" de longe.
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