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Da Argentina chegam boas notícias. Mais de 25% do metano produzido nos Estados Unidos é resultado dos flatos, ou ventosidades, das vacas; eventualmente, também dos bois, mas menos, porque o boi é mais raro que a vaca—estou a falar do propriamente dito e não do sentido figurado. Ora o metano é um dos gases que enerva os preocupados com o aquecimento global, como o Dr. Soares, embora o Dr. Soares nem saiba o que é o metano.
Então, dizia eu, que os argentinos têm novidades: metem um tubo de escape nas vacas (por motivo de compostura, abstenho-me de dizer onde metem) e ligam-no a um depósito colocado no dorso do animal.
Diz o Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária argentino que os flatos, ventosidades, ou descuidos da vaca podem accionar um carro durante 24 horas e poupar a atmosfera. Além de que a energia assim produzida pode abastecer explorações agrícolas em locais remotos, onde as redes de distribuição eléctrica não chegam.
Estão a ver? Já Lavoisier, sem se dedicar ao estudo de flatos, dizia que na natureza nada se perde, nem nada se cria, tudo se transforma em porcaria. Tal e qual!
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