Estamos todos fartos da troika e da austeridade decorrentes
da situação de falência técnica herdada do Zezito, em boa hora eleito pastor do
rebanho lusitano por inspirados cidadãos da República. Da troika, e até à próxima,
estamos livres; da austeridade não!
Parafraseando a paráfrase eleita do Dr. Soares, a
austeridade mata; e a gente não quer morrer. Ipso facto, não à austeridade! Pim.
Tsiras, logo que eleito timoneiro da Grécia, declarou
urbi et orbi que a austeridade acabou na helénica Nação. Pim.
Fiquei exultante porque, afinal, é fácil acabar com ela—nunca
pensei que fosse tão simples. Pim.
A esquerda acha que austeridade é uma questão política—estou
a citar João Miguel Tavares, perigoso fassista. Nunca me tinha lembrado disso. João Miguel Tavares
tende a achar que a questão é matemática e que, enquanto dois mais dois não
forem cinco, a Grécia tem pouca margem de manobra.
Não sei. Dois mais dois não serão cinco? Tem Tavares a
certeza que não?
Esperemos para ver. Às tantas, austeridade é mesmo
questão política, como a prisão do Zezito. Sendo assim, nós podemos fazer o
mesmo, elegemos outra vez o Zezito e saímos desta limpos como Atenas. Pim.
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