Aleixo
Tripas, da extrema-esquerda, ganhou as
eleições no Domingo, fez uma aliança com a extrema-direita na Segunda, no dia
seguinte tinha Governo e na Quarta estava a governar—aumentou o salário
mínimo, readmitiu funcionários públicos, suspendeu privatizações, e anunciou a
oferta de electricidade a 300 mil famílias e a criação de bolsas de alimentos;
fora o resto.
Hoje recebeu o Presidente
do Parlamento Europeu e pediu tempo para pôr o País em condições. Não se
percebe para quê—se há coisa que Aleixo não precisa é tempo, como fica demonstrado
na autópsia, neste caso αυτοςὄψις,
atrás relatada .
Por sua vez, o parlamentar
europeu declarou que Aleixo está aberto ao diálogo e vai procurar soluções de
mútuo acordo—como já se viu, acrescento.
Mas Aleixo disse mais: o objectivo é o regresso do País
ao crescimento, dentro da coesão social. Não esclarece se o crescimento é
da economia ou da dívida, mas não interessa isso. Anunciou ainda que a
Europa irá sair da crise e será mais forte que nunca: provavelmente, arrastada
pela locomotiva económica que é a Pátria de Aleixo.
Estou animadíssimo. Se Aleixo triunfa, Portugal está salvo: Não pagamos...
Não pagamos... Não pagamos!
A Merkel borra-se.
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