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Leio com apreensão que o problema das botas do Zezito ainda não está resolvido. Trata-se dum caso do foro jurídico que os causídicos do detido 44 estão decididos a levar até às últimas consequências—quiçá à Assembleia Geral da ONU—e vai fazer jurisprudência, não em Portugal, não na Europa, mas planetária. Se não se tratasse de personalidade já conhecida mundialmente pela estatura política, sê-lo-ia a partir de agora pelas botas. Já houve outro político conhecido pelas botas, mas sem a mesma dimensão e desempenho na jurisprudência sobre uso de botas no futuro.
O País, enquadrado pelo Dr. Soares e outros republicanos da melhor cepa, vive a angústia das botas—ou do proprietário das botas, melhor dizendo—e está disposto a novo 25 de Abril para que o Zezito tenha os pés quentinhos. Ai está, está...
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