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Falo às vezes na poluição luminosa nocturna do céu a
respeito da impossibilidade de ver as estrelas propriamente ditas—não
as que Passos Coelho e Maria Luís nos fazem ver—e, para ser franco, nunca tinha
pensado muito nisso. Hoje "caí" num site duma organização chamada International
Dark-Sky Association, o mesmo que Associação Internacional do Céu Escuro e
fiquei a saber que a poluição luminosa tem problemas insuspeitados para muitos,
eu incluído. Desde a conhecida interferência com funções fisiológicas de ritmo
circadiano, reguladas pela alternância do dia e da noite, até ao
comprometimento de outras formas da vida e dos movimentos migratórios na
biosfera, aos custos energéticos, que representam milhões de milhões de dracmas
e milhares de milhões de toneladas de lixo.
Há poucos séculos, a Via Láctea era visível à noite em
quase todo o território dos Estados Unidos. Hoje 99% da população americana
vive em áreas onde nunca a viram—recordo-me de a ver em criança, mas até já
me tinha esquecido disso.
O vídeo em cima, da referida Associação, com legendas em inglês fáceis de
acompanhar, dá uma panorâmica do problema—muito bem feito.
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