segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

O LIVRO MAIS PERIGOSO DO MUNDO !

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Os direitos de autor do livro de Hitler "Mein Kampf" (A Minha Luta) são detidos pelo Estado da Baviera que só autoriza a sua reprodução em casos especiais desde a derrota do Terceiro Reich. Aqueles direitos expiram este ano (1975) e, teoricamente, qualquer editora pode imprimi-lo e publicá-lo, traduzido ou não.
Falo nisto porque li hoje uma notícia na revista "Visão" cujo título é como segue: "O livro mais perigoso do mundo vai deixar de ter direitos de autor".
Sei que vivemos num mundo meio—ou de todo—louco, em que proliferam coisas como o Estado Islâmico, o Boko Haram, as seitas de inspiração nazi, personalidades como o norueguês Breivik e por aí fora, mas não exageremos: o "Mein Kampf", livro mais perigoso do mundo???!!! Óh égua!... Aquilo é um pasquim de ler com mola no nariz. Duvido mesmo que alguém em perfeito estado de sanidade mental consiga ler a peça na íntegra e não tenha um delíquio antes de chegar ao fim.
A este jornalismo chamo eu fazer cachas de chachadas, ou cachachadas.
Para se perceber o que digo, transcrevo a seguir um trecho sobre os judeus, da página 75 da edição em inglês da trampa em apreço. Não sou tradutor encartado e, por isso, remeto os leitores para cópia do original que podem ler aqui, ou aqui, se quiserem. O fragmento é mais que suficiente para avaliar em que consiste o chamado "livro mais perigoso do mundo". 

[...] A higiene física e moral desta raça era um sinal significativo. Tornava-se externamente evidente não serem um povo amante da água e, infelizmente, tal podia muitas vezes dizer-se com os olhos fechados. Nos últimos tempos, o cheiro dessa gente de talit punha-me doente, ao que se juntavam as roupas sujas e o aspecto nada heroico.
Talvez isto não fosse nada atractivo; mas, além da porcaria física, era repelente descobrir de imediato as nódoas morais do povo escolhido.
Nada me fazia reflectir mais que o envolvimento gradualmente crescente dos judeus em certos campos.
Havia alguma forma de porcaria ou dissolução, sobretudo na vida cultural, em que pelo menos um judeu não participasse?
Quando se disseca cuidadosamente tais tumores, pode sempre encontrar-se um pequeno judeu ofuscado pela luz súbita como um verme num cadáver em decomposição.
A experiência ensinou que a actividade dos judeus na imprensa, na arte, na literatura e no teatro não aumenta em nada o seu crédito. [...] Rebabá.

Resistiu até ao fim? Não arrisque mais.
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