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É ridículo [...] a esse respeito, que o PS exija que o governo mantenha o
“controle público”, quando é notório que o único controlo que existe na TAP é o
que exercem os seus sindicatos. Para poder privatizar a TAP, o governo
deveria ter “nacionalizado” a TAP, pondo termo à apropriação sindical da
empresa. Mas perante sindicatos militantes, prontos a usar o país como refém,
qualquer governo hesita, cede e deixa andar. Em Agosto de 1981, quando os
controladores aéreos tentaram paralisar a América, Ronald Reagan despediu-os em massa (11 000 de
uma só vez), e acabou com a cultura de bullying sindical dos anos 70. Ninguém tem hoje
força para este género de saneamentos. Mas também ninguém tem dinheiro para
suportar as exigências dos lordes sindicais. [...]
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Rui Ramos in "Observador"
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