Paulo Tunhas, sobre quem—em jeito de declaração de conflito de interesses—devo dizer que nem sei quem é, escreve no "Observador" que passou o 25 de Abril a ler um livro com os artigos de Saramago publicados no "Diário de Notícias", de Abril a Novembro de 1975. Quase a terminar, diz o seguinte:
[...] Mas é útil conhecer a letra do pensamento político de José Saramago. O seu ódio à democracia. O seu demente sectarismo político. O seu criminoso apelo à denúncia e à perseguição política. E a sua ideia, que só poderia nascer numa cabeça incapaz de perceber um milímetro do mundo, da glória universal e definitiva do gonçalvismo. Tudo isto num homem que não tinha dezoito ou dezanove anos, mas cinquenta e três. Isto é, completamente formado. Somando tudo, não foi uma má maneira de passar o vinte e cinco de Abril: percebendo mais uma vez quão importante foi o vinte e cinco de Novembro. [...]
O que Paulo Tunhas refere é do conhecimento geral—Saramago, como muitos comunistas (não sei se quase todos), era um aleijado mental; uma pessoa que achava justificável fazer o inaceitável em nome duma ideia política que é um aborto inviável, como a História demonstra. Alegadamente, tal militância busca a igualdade e a justiça social, mas acaba por sistema em regimes opressores, violadores dos mais elementares direitos. Na realidade, o que move gente como Saramago não é generosidade, solidariedade, ou desejo de justiça. São mecanismos mentais do foro da psicopatologia—não há outra explicação.
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