"Conheceu mundo, é um empresário bem-sucedido, viu muitas coisas por este mundo fora e sabe, como algumas pessoas em Portugal sabem também, que se nós queremos vencer na vida, se queremos ter uma economia desenvolvida, pujante, temos de ser exigentes, metódicos".
Isto disse Passos Coelho sobre Dias Loureiro. Não sou
juiz, não sei se algum magistrado investiga a referida actividade empresarial—bem
sucedida—de Dias Loureiro e, em caso afirmativo, se foi apurada alguma coisa (limpa
ou suja). Sei, isso sim, que na opinião pública, Dias Loureiro é um homem com
reputação abaixo de cão, sem ofensa para os nossos melhores amigos.
A pergunta é: tem Passos Coelho a certeza da inocência de Loureiro? Se tem, devia esclarecer-nos porque tem. Mas, provável e infelizmente, é só palpite e Passos Coelho está a arriscar muito. Devia estar prudentemente calado porque ninguém lhe pediu opinião sobre o homem. Já agora, podia também falar de Oliveira e Costa, Duarte Lima, João Rendeiro, Ricardo Salgado, Joaquim Barroca, Carlos Santos Silva e muitos outros, todos "empresários bem-sucedidos" que "viram coisas por este mundo fora" e "sabem como algumas pessoas em Portugal sabem também, que se nós queremos vencer na vida, se queremos ter uma economia desenvolvida, pujante, temos de ser exigentes, metódicos".
Churcill, aqui citado há poucos dias, dizia que o melhor
argumento contra a democracia são cinco minutos
de conversa com um eleitor médio. Bem vistas as coisas, uma conversa como
a deste primeiro-ministro também serve para o mesmo efeito e não
lhe fica atrás. Óh égua! Que mais irá nos acontecer?A pergunta é: tem Passos Coelho a certeza da inocência de Loureiro? Se tem, devia esclarecer-nos porque tem. Mas, provável e infelizmente, é só palpite e Passos Coelho está a arriscar muito. Devia estar prudentemente calado porque ninguém lhe pediu opinião sobre o homem. Já agora, podia também falar de Oliveira e Costa, Duarte Lima, João Rendeiro, Ricardo Salgado, Joaquim Barroca, Carlos Santos Silva e muitos outros, todos "empresários bem-sucedidos" que "viram coisas por este mundo fora" e "sabem como algumas pessoas em Portugal sabem também, que se nós queremos vencer na vida, se queremos ter uma economia desenvolvida, pujante, temos de ser exigentes, metódicos".
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