Belinha Moreira escreve hoje no "Expresso" um artigo—da
maior acuidade—sobre a descida de Portugal no ranking que mede
como são respeitados os direitos de "lésbicas, gays, bissexuais e transgénero". A Lusitânia Mátria desceu
quatro furos este ano, preocupante facto.
Convinha por isso saber como vai ela—Mátria, não Belinha—no
que respeita aos rankings que medem
como são respeitados os direitos dos onicófagos—para quem não sabe, os que roem
as unhas—e os tricotilomaníacos, que praticam a arte de arrancar
compulsivamente o próprio cabelo.
Falo nisto porque, sendo a onicofagia e a tricotilomania funções
com papel fundamental na evolução darwiniana do H. sapiens lusitanus, não conheço legislação nacional contemplativa
do respeito pelos direitos dos respectivos praticantes. Não estou a dizer que
não há; digo desconhecer. É quase impensável não existirem tais leis, conditio sine qua non da ética
republicana.
Adivinho leitores—se os tenho!—a murmurarem que há desemprego,
gente sem abrigo, doentes sem tratamento, crianças com fome, velhos a morrer de
frio. Não interessa tal—o ranking do
respeito pelos LGBT, pelos onicófagos e pelos tricotilomaníacos vem muito antes
disso tudo.
E quanto à doação de sangue pelos onicófagos e pelos trictilomaníacos,
o que diz o Presidente do Instituto Nacional do Sangue? Não diz nada! Um janota
que diz—infundadamente!—serem os homossexuais masculinos um grupo de risco sem
ser demitido, dos onicófagos e dos trictilomaníacos nem fala!
Abaixo o Presidente do Instituto Nacional do Sangue! Viva
a Belinha! Morra o Presidente do Instituto Nacional do Sangue! MORRA! PIM!
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