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Quantas vezes já ouviu o leitor falar de aquecimento global, com o bafo do senhor Al Gore a assumir proporções de lança-chamas industrial e imagens de ursos polares agarrados a uma pedra de gelo daquelas que costuma pôr no whisky? Estamos condenados ao Inferno, ainda antes de morrer, se não temos juízo. Vai ser um drama!
Mas neste mundo está visto que não se pode acreditar em nada—são todos uns mentirosos, desde o Tsipras aos ambientalistas. Veja lá que o "Telegraph" do dia 11 anunciava a chegada para breve de nova era glaciar! Dentro de 15 anos! O Tamisa vai gelar em 2030, como já aconteceu em 1900, a polícia terá de andar de patins e até vai ser possível fazer feira—a Frost Fair—em cima do rio!
Dizem que vêm aí perturbações no Sol, uma coisa difícil de explicar em pormenor mas parecido com cólicas intestinais magnéticas no interior da estrela. Não esclarecem se haverá flatos cósmicos ou não, mas a amperagem vai diminuir e o envio de calor e da luz que nos alumia também.
Chegados aqui, perguntar-se-á:
não era óptimo que os cientistas dissessem coisa com coisa? Ora temos os arrotos
incendiários do senhor Al Gore, ora temos o sopro gélido da professora Zharkova
que até acha o dióxido de carbono muito bom para nos proteger do frio, tipo
edredão de penas.
Há pachorra? Não há.
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