Num artigo publicado no "The New York Times", Paul Krugman diz que Portugal implementou medidas duras de austeridade e agora está 6% mais pobre do que antes. É uma afirmação que não surpreende—supunha eu até que era pior a situação.
Mas o que me atrapalha é ver
atribuir a responsabilidade do facto aos usurários a quem Portugal, a Grécia e
outros países recorreram e continuam a recorrer, endividando-se até aos colarinhos
para viver acima das possibilidades. Decorrem daí, naturalmente, mais tarde ou mais cedo, dificuldades como as que
estão à vista se esse dinheiro não foi aplicado em investimento produtivo que o
pague.
Pedir dinheiro emprestado
aos agiotas internacionais para viver à grande, como fez essa nulidade chamada
Zezito, está mesmo a ver-se que dá bota. O senhor Paul Krugman—também com um
cheirinho a esquerdalhada—disso não fala. Refere-se aos agiotas, mas cala-se em
relação aos que se metem na boca deles, boca que parece a do peixe-rã cabeludo
mostrado num vídeo em baixo.
Não há isenção nos
bitaites do senhor Krugman. Acontece aos melhores!
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