sexta-feira, 3 de julho de 2015

ERRARE HUMANUM EST

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Num artigo publicado no "The New York Times", Paul Krugman diz que Portugal implementou medidas duras de austeridade e agora está 6% mais pobre do que antes. É uma afirmação que não surpreende—supunha eu até que era pior a situação.
Mas o que me atrapalha é ver atribuir a responsabilidade do facto aos usurários a quem Portugal, a Grécia e outros países recorreram e continuam a recorrer, endividando-se até aos colarinhos para viver acima das possibilidades. Decorrem daí, naturalmente,  mais tarde ou mais cedo, dificuldades como as que estão à vista se esse dinheiro não foi aplicado em investimento produtivo que o pague.
Pedir dinheiro emprestado aos agiotas internacionais para viver à grande, como fez essa nulidade chamada Zezito, está mesmo a ver-se que dá bota. O senhor Paul Krugman—também com um cheirinho a esquerdalhada—disso não fala. Refere-se aos agiotas, mas cala-se em relação aos que se metem na boca deles, boca que parece a do peixe-rã cabeludo mostrado num vídeo em baixo.
Não há isenção nos bitaites do senhor Krugman. Acontece aos melhores!
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