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André Azevedo Alves
escreveu há 4 ou 5 dias o seguinte:
Fora dos ambientes protegidos e amigáveis da Câmara de
Lisboa e da Quadratura do Círculo, António Costa enfrenta o maior desafio
político da sua vida e o balanço para já é negativo. Talvez não seja ainda
tarde de mais para arrepiar caminho, mas a verdade é que de dia para dia
crescem, justificadamente, o nervosismo e a apreensão entre as hostes do PS e
não se perspectiva solução à vista no quadro do rumo da actual liderança.
Costa, já todos
perceberam, incluindo os toscos do PS que correram com Seguro à má fé, é um
monumental flop. Como diz Azevedo
Alves, nos ambientes protegidos e amigáveis da Câmara de Lisboa e da Quadratura
do Círculo, Costa geria bem os silêncios, os sorrisos, as frases inacabadas, o bluff. Falou; asneou; foi pelo cano—com
resultados abaixo de Seguro.
Costa é o Pires Veloso, Vice-Rei
do Norte nos saudosos tempos em que militares mandavam na política. Estava
calado, era um crânio; um dia falou, queimou os fusíveis.
Uma personalidade
candidata a Primeiro-Ministro que não se resguarda quando uma associação de
aventureiros perigosos ganha as eleições na Grécia não é fiável nem para
governar o Burkina Faso; muito menos um país da União Europeia.
O pensamento de Costa é o
nada pré-Big-Bang. Costa papagueia
slogans da tralha socrática, da ordem da jarreteira da ética republicana do PS,
dos oportunistas do tráfico de influências, de tudo que há de pior no partido e
não tem sequer uma coisa que Seguro tinha: capacidade de se demarcar dessa
gente. Por isso não "descola" nas sondagens e começa a fazer-se
tarde para descolar.
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