sexta-feira, 17 de outubro de 2014

O BARÃO ACTON É QUE SABIA

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Lê-se no jornal "i", escrito pela pena de Luís Osório: [...] a realidade é esta: os gastos dos ministérios, em comparação com o primeiro Orçamento do Estado, entregue por Vítor Gaspar, cresceram 4,3 milhões de euros. E comparativamente com o último OE, já entregue por Maria Luís Albuquerque, no final de 2013, o acréscimo é de 864 mil euros. [...] Mais...nunca tinham sido tão altos. [...]
Afinal, aquelas pantominices do Governo viajar em segunda classe na Europa e de não usar gravata no Ministério de Assunção Cristas para poupar no ar condicionado era folclore rasca para pacóvio ver. Os gabinetes ministeriais não pararam de crescer, instalando-se pesadas estruturas sobre as já existentes, com a agravante de serem oportunidade fatal para o pecado do nepotismo que já não escandaliza ninguém por tão vulgarizado estar.
A virtude não se anuncia ao som da trombeta. A virtude conhece-se porque é praticada. John Emerich Edward Dalberg-Acton dizia que o poder tende a corromper, e o poder absoluto corrompe absolutamente, de modo que os grandes homens são quase sempre homens maus. Ainda não temos homens maus porque são todos pequenos. Mas a tendência de que falava o Barão Acton está à vista.
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