sexta-feira, 18 de maio de 2018

O PLÁSTICO É O ÚLTIMO A MORRER

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Em Agosto de 2007, deu à costa de Salish Sea, no Canadá, um sapato de desporto em cujo interior estavam os restos mortais de um pé! Mais tarde viria a aparecer outro diferente, mas nas mesmas condições, com o pé dentro, depois outros e a conta já vai em 14 neste momento!
Macabro e estranho — ritual sinistro, violência incontrolada, obra de serviços secretos? Tudo é possível, mas há quem explique o fenómeno, segundo parece com fundamento.
Todos os pés têm o mesmo tipo de sapatos que, em Portugal, se convencionou chamar "Ténis". Tal calçado é feito de material menos denso que a água e, consequentemente, flutua.
Por outro lado, o estudo do ADN dos pés permitiu identificar alguns dos cadáveres correspondentes e são quase todos de gente que se suicidou ou naufragou, alguns em locais distantes.
Chegados aqui, perguntar-se-á: porque é que só os pés dão à costa? E a explicação é aceitável e provavelmente certa, em face de experiências entretanto realizadas. A razão está nos sapatos. Aquele tipo de calçado é fabricado com materiais que flutuam e, portanto, enquanto o resto do corpo se afunda, os pés não. E como se separam eles das pernas? Estudos feitos com modelos mostram que, no mar, os pés a serem puxados para cima e o corpo a ser puxado para baixo, com a agitação da água leva inevitavelmente à desarticulação do tornozelo do cadáver. Depois, os ventos e as marés fazem o resto e oferecem pés aos canadianos.
Ele há coisas!...
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