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À medida que a população mundial aumenta, os números desse aumento têm implicações potencialmente catastróficas. Intermináveis debates sobre o problema não permitiram, até hoje, chegar à mais pálida solução aceitável. Talvez outra abordagem alternativa, baseada numa lei da Física possa reformular o problema. Com risco de hiper-simplificação, pode perguntar-se: e se encarássemos o fluxo da população como equivalente da osmose?
Agora, imaginemos o mundo como um recipiente gigante dividido em várias fracções separadas por membranas semi-permeáveis ― fronteiras ― e, em vez de sal, alimentos, habitação e serviços essenciais. Neste cenário, o fluxo da população, de país para país, ocorre como consequência da diferença de bens, oportunidades e esperança.
Esta desvio de populações não é um dilema ético ou metafísico a ser resolvido ao nível de “nós” versus “eles”. Não é acerca do direito de possuir a nossa própria terra. Não tem nada com o reforço das fronteiras, ou o valor do indivíduo e dos grupos. As pressões geradoras de imigração têm de ser vistas como naturais e inevitáveis ― como reacções químicas ou fenómenos da Física. E deste ponto de vista, a redução nos gradientes é a única solução possível no longo prazo.
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Esta desvio de populações não é um dilema ético ou metafísico a ser resolvido ao nível de “nós” versus “eles”. Não é acerca do direito de possuir a nossa própria terra. Não tem nada com o reforço das fronteiras, ou o valor do indivíduo e dos grupos. As pressões geradoras de imigração têm de ser vistas como naturais e inevitáveis ― como reacções químicas ou fenómenos da Física. E deste ponto de vista, a redução nos gradientes é a única solução possível no longo prazo.
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