segunda-feira, 2 de julho de 2012

MATERNIDADE CELESTIAL

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A imagem em cima é da região do espaço celeste chamada "Simeis 188", uma "maternidade" de estrelas. O nascimento das estrelas é um caso sério de pandemónio. As áreas vermelhas correspondem a nebulosas de hidrogénio, o primeiro e  mais abundante elemento do universo, com apenas um protão no núcleo e um electrão a gravitar à volta, e a partir do qual todos os outros átomos se formam por fusão nuclear. Cerca de 90% de todos os átomos do  mundo são de hidrogénio, o que representa 3/4 da massa do universo. As áreas azuis são nebulosas de reflexão da radiação emitida pelas estrelas, formadas pelo que os astrónomos chamam  poeira interestelar, composta por partículas com átomos de carbono, sílica e oxigénio e menos de 1/1000 milímetros de diâmetro. As regiões escuras, nebulosas de absorção, são igualmente constituídas por poeira da mesma natureza.
As primeiras estrelas a formar-se explodem em regra, modificam o "berço" e tornam-no numa coisa medonha. Só com dezenas de milhões de anos o gás e a poeira se afastam, deixando finalmente as coisas acalmar e as estrelas "recém-nascidas" em paz.
Este desassossego da Simeis 188 está "só"  a 4.000 anos/luz de nós.
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