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A imagem em cima é
da região do espaço celeste chamada "Simeis 188", uma "maternidade"
de estrelas. O nascimento das estrelas é um caso sério de pandemónio. As áreas
vermelhas correspondem a nebulosas de hidrogénio, o primeiro e mais abundante elemento do universo, com
apenas um protão no núcleo e um electrão a gravitar à volta, e a partir do qual
todos os outros átomos se formam por fusão nuclear. Cerca de 90% de todos os
átomos do mundo são de hidrogénio, o que
representa 3/4 da massa do universo. As áreas azuis são nebulosas de reflexão
da radiação emitida pelas estrelas, formadas pelo que os astrónomos chamam poeira interestelar, composta por partículas
com átomos de carbono, sílica e oxigénio e menos de 1/1000 milímetros de
diâmetro. As regiões escuras, nebulosas de absorção, são igualmente
constituídas por poeira da mesma natureza.
As primeiras
estrelas a formar-se explodem em regra, modificam o "berço" e tornam-no numa coisa medonha. Só com
dezenas de milhões de anos o gás e a poeira se afastam, deixando finalmente as coisas acalmar e as
estrelas "recém-nascidas" em paz.
Este desassossego
da Simeis 188 está "só" a
4.000 anos/luz de nós.
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