O Ministro da Economia, mais conhecido por Álvaro, disse na Sexta-Feira, durante a visita às minas de cobre de Neves Corvo, que o sector mineiro em Portugal pode valer duas vezes o PIB nacional, ou seja, qualquer coisa como 340 mil milhões de euros.
Palavras de mau augúrio!
Aquelas minas já
são de capital maioritariamente canadiano. Na minha incomensurável ignorância, não
sei o que se passa com as outras e quanto resta português dos tais 340 mil
milhões. Mas tal conversa cheira a introdução para a venda de mais alguns "anéis"
a chineses.
Sei que ainda
resta alguma coisa da pesada herança de Salazar, na forma de barras de ouro
fascista, e isso nos dá espaço para esbanjar bastante mais. E, além disso, ainda
temos a estátua equestre de D. José, na Praça do Comércio que já foi Terreiro
do Paço, os Jerónimos, a Torre de Belém, o Convento de Mafra, a Torre dos
Clérigos e um ror de coisas que não valem nada e os estrangeiros pategos
são capazes de comprar por bom dinheiro. Vão-se os anéis mas fique a mania das
grandezas porque de miserabilismo estamos cheios.
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