O PORTUGUÊS ACTUAL É DOLICOCÉFALO, ortocéfalo (quase camecéfalo), metriocéfalo (quase acrocéfalo), levemente eurimetópico, de buraco occipital mesossema (quase megassema), leptoprósopo, cameconco ou mesoconco, leptorrínico, fenozígico (quase criptozígico), mesostafilino (quase leptostafilino), ortognata e megalocéfalo. - A. A. M. Correia, "Os Povos Primitivos da Lusitânia", 1924, p. 327
O Governo está "enrolado" com as finanças. É a diminuição
das receitas dos impostos e o aumento da despesa com os juros da dívida pública
e com o subsídio de desemprego. Embora os 13.º e 14.º meses dos funcionários
públicos e pensionistas sejam cortados este ano, o buraco mantém-se. Para o
tapar, o Governo pode valer-se, de novo, da sobretaxa extraordinária sobre o
subsídio de Natal dos privados, já em Dezembro, medida impopular que
desacredita o seu discurso. A paciência do Zé vai-se esgotando. A renegociação das Parcerias Público Privadas e/ou um corte
mais aprofundado nas rendas excessivas da energia são medidas que poupariam
dinheiro ao Estado e em que o Governo tem andado a passo de caracol, segundo os
economistas. É terra muito dura para "cavar" e Passos Coelho, como já
aqui disse em português erudito, borra-se todo. Tocar nos grandes grupos é talvez
contrário à filosofia política e económica deste Governo. Acredito que sim; mas
não é isso que o tolhe. O problema é a despesa em fraldas.
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