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O Zezito tem a oportunidade da vida dele: os juízes do Tribunal
do Barreiro, gentil e simpaticamente, deixam-no ir a tribunal explicar que está
inocente das acusações malévolas de que tem sido vítima sobre o licenciamento
do Freeport. É oportunidade para agarrar com ambas as mãos, embora o seu
advogado, o maior especialista da Península Ibérica em encanar a perna à rã,
não goste. Mas o Zezito até gosta muito — basta olhar para a sua expressão.
Terá que interromper temporariamente os altos estudos em
curso em Paris mas, com a reconhecida capacidade de ignição da sua massa
encefálica, logo recupera o aproveitamento — nesse aspecto, nem o Relvas lhe pede
meças.
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