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Vivemos num planeta cuja órbita está incluída na atmosfera
duma estrela magnética, a heliosfera. Essa atmosfera é constituída pelo vento
solar, uma corrente de plasma que corre o nosso sistema planetário até ao
limite, para além de Plutão, onde começa o espaço interestelar. À fronteira onde
acaba a heliosfera e começa o espaço interestelar chama-se heliopausa.
O vento solar é constituído por partículas com carga eléctrica,
sobretudo protões e electrões, que se libertam da gravidade do Sol graças à sua
enorme energia cinética. A heliosfera forma uma enorme bolha no espaço
interestelar da Via Láctea, bolha onde estamos mergulhados.
Adicionalmente, recebemos na Terra radiação infravermelha,
que assegura a temperatura adequada à vida, radiação visível, radiação ultravioleta, e raios X,
sendo parte importante destas radiações filtrada pela atmosfera da Terra.
Na figura vê-se um esquema do Sistema Solar, o limite da
heliosfera — a heliopausa — e parte do espaço interestelar.
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