No mesmo espaço está uma terceira exposição de pintura,
bastante agradável de ver, do pintor Vítor Pomar, se excluirmos a prosa de João
Pinharanda, que também lá aparece, no mesmo registo das outras—Cada pintura surge carregada de matéria com
a tinta disposta em gestos vigorosos que sobrepõem variadas cores. Ou,
exatamente ao inverso, surge como ausência de tudo isso: esvaziamento de
elementos que deixa a pintura nascer da própria presença da tela crua. Em ambas
as situações, Pomar procura uma sobrecarga de sentidos capaz de o/nos conduzir
do desejo de libertação do desejo à própria superação dessa etapa (ainda
meramente) sensitiva. Blá, blá, blá.... Não há pachorra!... blá, blá, blá...
Ficam, em baixo, fotografias de quatro quadros de que
gosto, descontando o Pinharanda.
.
.
.
.
..
Sem comentários:
Enviar um comentário