Em Viana do Castelo passam-se coisas graves para a Ditosa Pátria que é a nossa: um grupo de rufias — que não têm outro nome — organizou uma tourada, espectáculo bárbaro e primário, horrível de todo. Depois do inefável ex-candidato à Presidência da República e ex-Presidente da edilidade local ter, e muito bem, decretado que touradas em Viana, jamé, apareceram uns trogloditas — com a vergonhosa complacência dum Tribunal de Braga — que não respeitaram o sagrado jamé de Moura nem a sua cruzada "Viana Anti-Touradas".
"Viana Anti-Touradas" é um farol no mundo civilizado, quase tão celebrado como o Farol de Alexandria — não pelo porte arquitectónico, mas pela mensagem cultural que envia a todos os habitantes do planeta Terra sem excepção, do Nepal à Patagónia, muito mais universal e brilhante que a pálida e tacanha chama que ardia na Ilha de Faros. E Defensor de Moura é o faroleiro de tão importante ajuda à navegação na cultura, na ética republicana, na política, na Sociologia, se não mesmo na Metafísica.
Demos todos as mãos em volta de Defensor de touros,
perdão, de Moura e façamos a muralha de aço por onde não passarão nem touros,
nem marialvas. E viva Viana sem touradas! Forever!
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